Um conselho sobre conteúdo digital que eu gostaria de ter recebido há 10 anos atrás
Aposto que a sua carreira sempre foi super intensa: faculdade, MBA, cursos, palestras, relacionamentos éticos, horas e mais horas de dedicação. A minha também. Mas você já parou pra pensar no que resultou tudo isso? Ou onde está tudo isso?
Além de estar construindo você e suas relações, claro, talvez esteja espalhado pelos recantos onde você esteve. Junto às lembranças de que conviveu com você. Mas, infelizmente, hoje, sem uma real forma para nos apresentar. Talvez alguns poucos links e imagens no Google, no site da empresa ou no feed do Facebook (que nem profissional é). Ou então, algumas narrativas em primeira pessoa aqui no currículo no Linkedln. Ah, nos tradicionais currículos… que quanto mais resumidos melhor. É ali que armazenamos toda a nossa história? Nada contra currículos. Mas eles são tão simplórios ao nos apresentar, e frios.
Mas será isso suficiente para lhe conhecer? Suficiente para você deixar seu legado? Ou será que para eu saber mesmo quem é você, eu preciso lhe conhecer pessoalmente. Mas eu moro tão longe de você. Como fazer então? Talvez a empresa dos seus sonhos, o sócio dos seus sonhos, a parceria dos seus sonhos também.
E foi em meio a essa série de reflexões que ao receber uma mensagem muito especial comecei a me perguntar: porque não dei mais atenção para isso antes? Porque este conselho não teve o devido impacto necessário a tempo?
Então, caso não seja tarde pra você pois você está começando, ou mesmo que seja: “antes tarde do que nunca” vou te repassar esse conselho que ouvi: produza muito conteúdo. Sempre, em todas as formas: textos digitais, vídeos, imagens, áudios. Faça o seu portfólio digital, não somente currículo descrito, exponha seus novos conhecimentos, suas emoções, seus insights. Produza e publique. Tenha um site, produza no seu Linkedln, em Podcast, onde for. É legal ser produtor de materiais originais, e não somente compartilhar conhecimento. E eu sei que cada um de nós tem muito a dar.
Se você transformar o seu trabalho em conteúdo, então seu conhecimento será portfólio. Consegue perceber a importância disso na era do conhecimento que atravessamos, colega?
A gente DEIXAR DE SER INDIVIDUO PARA SER COLETIVO
Vamos para um exemplo. Analise este comparativo de “consumo”: faz tempo que percebemos e nos percebemos como consumidores que buscam mais do que um produto ou uma simples solução quando vamos definir nossas compras. Buscamos uma história, uma origem, a essência, o propósito do que vamos consumir, seja produto ou serviço, digital ou não.
Da mesma forma, muitas vezes, somos este produto. Nos vendemos através dos nossos currículos, do nosso LinkedIn. Mas quem nos compra, da mesma forma, não quer só ver a embalagem, a chamada principal – o currículo, no caso. Quer nossa essência. E nem sempre isso se resolve com documentos pontuais, entrevistas ou testes de laboratórios feitos pelos recrutadores, os quais também querem ir além antes mesmo de uma seleção.
E isso, essa demanda por mais profundidade profissional/emocional/de conhecimento, começa a ser cada dia mais ativada pela possibilidade que as redes digitais dão, de nos expressar ilimitadamente.
Então, da minha parte, informo: conselho absorvido, sensação de pra ontem adotada, vou tratar de reunir todos os fragmentos do meu passado e do meu presente, embalar lindamente e permitir com que interajam com o meu eu profissional em essência e propósito da melhor forma, e publicarei.
Esse conselho que compartilhei com vocês, veio do Gary Vaynerchuk, um empreendedor pouco mais velho que eu, que vem adotando esta prática há muito tempo. Ele foi um dos primeiros Youtubers e hoje é um dos homens mais influentes do mundo em termos de negócios digitais. Sigam ele, em qualquer rede ele está.
Ah! E me acompanhem também. Este é o sinal de largada para meu início oficial/profissional nas redes. Breve divulgo mais por aqui.
Mas e você, me conta: já tinha recebido este conselho? Ou percebido isso? Está impactado? Ou não concorda com isso e acha que produção de conteúdo para alavancar profissionalmente é algo passageiro?