Como ter ideias inovadoras

Como ter ideias inovadoras

31 de Agosto, 2020 0 Por Eliane Zanluchi

Se você acredita que ter ideias inovadoras é uma dádiva dada apenas a pessoas “especiais”,

eu te convido a experimentar esse “poder”, que pode ser conquistado por TODOS nós. Ou melhor: por todos que têm a ambição de criar algo novo e transformar uma realidade.

 

Para isso, preparei um Guia muito prático sobre Como ter ideias inovadoras.

 

Com ele, você vai aprender a colocar suas ideias “pra rodar” e alcançar resultados imediatos.

 

A principal queixa que recebo sobre inovar

 

Nas minhas redes esta também é a dúvida, quase uma queixa, que sempre recebo:

 

“Eliane, como faço para ter ideias inovadoras de verdade?”

 

Eu sou publicitária, trabalho com inovação e muita gente bacana.

Mas o que eu sempre vi: uma grande dificuldade em se ter diferenciação de verdade nas ideias e nas soluções.

 

Parece que tudo acaba sempre sendo mais do mesmo.

E, ideias que inicialmente são diferentes, ao final redundam nos mesmos resultados.

 

Comportamentos que prejudicam e até boicotam a inovação

Saiba que existem dois padrões que se repetem muito:

 

  1. As pessoas sabem o que é inovador, conhecem cases, estudam, ficam empolgadas, porém na hora de voltar para a sua mesa de trabalho, seu computador, acabam assumindo sempre o mesmo caminho e resultados.

 

2. Ou então, elas têm uma ideia incrível. Mas conforme vão refinando, colocando ela no estado da entrega e da                 aplicação, passam a melindrar e reduzir até tornar a ideia padrão, como todas as outras que já tiveram.

 

Algum destes casos acontece com você?

 

Aposto que você já viu esse filme em reuniões criativas

 

Veja esta reflexão e reflita se você já vivenciou algo semelhante.

 

Eu atuo há muitos anos como consultora e sempre pude observar que nas empresas uma pessoa se destaca em termos de trazer ideias. Pode não ser as melhores sugestões, mas ela as lança e se vai acertar o alvo, já é outra história.

 

Nem sempre uma pessoa assim é a mais popular ou amada, pois muitos colegas acreditam até ser mais inteligentes do que ela.

Inclusive, ficam irritados com este ser que não para de trazer ideias. Parece que acaba atrasando todas as reuniões.

 

E às vezes isso acontece mesmo.

 

Porém, são sempre as suas atuações que se destacam. E mesmo não tendo dado a melhor solução, acaba levando o “mérito”.

 

Lembrou de alguém assim?

 

Bem, agora vamos entender o processo.

Esse colega está fazendo nada mais que indo em busca de soluções e experimentando.

E o mais interessante: o patinho feio pode até se transformar num cisne, pois está em atividade e, certamente, chamará a atenção com suas ideias.

 

Diferente de quem não participa.

 

E vamos fazer um elo com a inovação:

 

Ideias soltas acabam se conectando através da colaboração e fazendo o processo de inovação acontecer.

 

Ideias precisam de movimento e conexões para se tornarem inovadoras.

 

Funciona assim:

 

>Primeiro temos um input cerebral: levamos informações e conhecimento ao nosso cérebro;

 

>Em segundo lugar, isso se transforma em ideias, através da nossa criatividade. Aqui, podemos ter um turbilhão de outputs, “saídas”criativas.

 

Por isso, pessoas inquietas, que estão sempre buscando informação, acabam trazendo muito mais possibilidades criativas.

 

>E por fim, chegamos às soluções inovadoras: este é o momento mais delicado. É quando vamos refinando a problemática para adaptar a ela uma solução e, dependendo da qualidade das ideias criativas, se tornará uma solução inovadora.

 

O que aprendemos com essa história sobre inovação?

 

Bem, entendemos que devemos valorizar colegas e colaboradores que trazem muitas ideias.

Precisamos também ter clareza de que devemos colaborar, pois são nas trocas, não na repreensão ou ignorando ideias que vamos evoluir.

 

Por isso, se você quiser realmente encaminhar as reuniões e conversas para uma solução inovadora, conduza primeiramente para: 1) a abertura e trocas de ideias; 2) o fechamento e o foco para chegar mais e mais perto da solução inovadora ideal.

 

Não ouvir, não sugerir, não permitir e não se expor neste caso, não vai te tornar mais inovador.

 

Está difícil inovar? Os motivos podem ser estes.

 

Basicamente, o que acontece com quem não consegue ter ideias inovadoras é:

 

  • Pouca AUTOESTIMA: não acreditar em si para defender o que acredita. Não apostar no seu arcabouço de conhecimento e até na sua intuição.

 

  • Baixo AUTOCONHECIMENTO: não ter domínio das emoções ao longo do processo e acabar boicotando as ideias que surgem. Isso vale desde o hábito de cair na rotina até a falta de coragem de transbordar e se arriscar ao novo.

 

  • Despreparo METODOLÓGICO: não preparar bem o caminho, não buscar informações novas e contextualizadas. Em resumo: não ter preparação e um método básico para seguir.

 

  • Excesso de SENSO COMUM: se valer muito da opinião do outro, do que ele tradicionalmente esperaria da gente e do que outros profissionais fariam no nosso lugar.

 

Como ter ideias inovadoras: um Guia Básico

 

De que jeito podemos vencer essas barreiras internas e do senso comum que nos invadem e sermos realmente inovadores em nossas criações?

O caminho prático está no Guia Básico de Como ter ideias inovadoras

Um presente meu para você, onde trago meu conhecimento e experiências que vivenciei em mais de 20 anos de trabalho.

Ele é baseado em métodos como o Design Thinking, o Wake Be Make e a Teoria U, para você seguir.

 

Vamos para as etapas:

 

1. Tenha profundidade (deep) em tudo o que fizer.

 

Este primeiro passo é voltado ao ESTUDO e CONHECIMENTO PROFUNDO.

 

Leia muito. Estude pra valer.

 

1.1 Formate as suas próprias “teorias” sobre os assuntos como Transformação Digital, Crescimento Exponencial, conheça o que traz a Neurociência sobre o estudo do ser humano.

 

Ou seja: temas mais difíceis que irão obrigar você a buscar conhecimentos novos e te levarão a novos caminhos e soluções.

 

1.2 Tenha um profundo autoconhecimento. Leia mais sobre como nós seres humanos funcionamos. A própria neurociência vai ajudar você demais.

1.3  E, por fim, conheça muito bem o mercado, o negócio com o qual você vai trabalhar.

 

Como? Fale com seus clientes, com parceiros. Busque o comportamento dos concorrentes e clientes no meio digital e estude tendências.

 

Use o primeiro pilar do design thinking aqui: a empatia. Pratique a escuta ativa, se coloque no lugar do outro.

 

Se você seguir esses 3 tópicos, em um mês sua forma de pensar e conhecer seu contexto, para buscar soluções, já será outro.

 

2. Organize todas as informações para que elas sejam facilmente acessadas por você.

 

Nosso cérebro retém informações através de lembranças presentes por um período muito curto de tempo. Depois armazena em locais menos acessíveis.

 

Por isso, quando precisamos ter insights, às vezes nossa mente parece vazia.

 

Outra causa para esse vazio pode ser a confusão mental causada pelo excesso de informações.

 

Portanto, é muito importante você manter as informações organizadas de forma física e acessível.

 

Tem um provérbio chinês que eu amo e trago comigo a vida toda:

 

“Uma memória nunca é tão boa quanto um pouco de tinta.”

 

Hoje nós não escrevemos mais tanto em papel, então traduza isso para o seu comportamento digital: tenha arquivos e pastas bem organizadas, blocos de anotações.

 

Assim, sempre que precisar, você terá elas acessíveis e úteis de forma muito mais fácil.

 

 

3. O terceiro passo é: pratique a colaboração. Não procure fazer as coisas sozinho.

 

Como? Tenha um parceiro para trocar ideias, participe de fóruns, faça calls ou reuniões para compartilhar as suas pesquisas e ouvir opiniões.

 

É importante você falar e ouvir mais e mais as pessoas para as quais você vai levar as soluções. Elas vão te ajudar a lapidar e entregar o melhor a elas mesmas.

 

4. E experimente de forma ágil.

 

Não espere chegar a uma ideia perfeita para apresentá-la ou colocar ela em prática.

 

Vá aberto e flexível para melhorar.

 

E pode ser através de conversas, de uma apresentação ou mesmo de uma amostra bem primária do que você quer lançar.

 

E nessas oportunidades preserve sua intuição, mas não tenha apego às ideias.

 

Soluções inovadoras são para o mundo, não para o nosso ego.

 

Por fim, e para reforçar o autoconhecimento, que já citei lá no começo:

 

5. Conheça realmente você mesmo, seu propósito e seus potenciais.

 

Saiba o que faz você permanecer na apatia criativa. É não ler? É ficar focado em más notícias? Ou pensar que aquele cliente nunca vai aceitar a ideia?

 

E na hora de apresentar seu projeto, sua ideia, o que pode estar te desmotivando, não te permitindo avançar e ter coragem?

 

Compreender o que nos limita, como funciona nosso cérebro e nossas emoções é fundamental para romper as barreiras que nós mesmos colocamos em nosso poder criativo e inovador.

 

Tudo isso mexeu com o inovador que existe em você?

Ser inovador é libertador, é caminhar num caminho mais livre, mais recompensador e único.

 

Vale se esforçar e evoluir para isso. Você concorda?

 

Então me conta como vem sendo suas atividades em busca da inovação que eu quero muito aprender com você.

 

Nome do texto: Como ter ideias inovadoras: um Guia Básico