5 TÓPICOS ESSENCIAIS PARA EMPREENDEDORES CONSCIENTES

18 de Fevereiro, 2021 0 Por Eliane Zanluchi

5 tópicos são essenciais para a agenda de profissionais inovadores e conscientes em 2021.

Assim, para ajudar nesta busca de adequação e atualização dos líderes e empreendedores que querem se tornar mais atualizados, consciente e inovadores, compartilho esse “Guia Rápido”, abaixo.

5 tópicos são essenciais para a agenda de empreendedores conscientes em 2021. Para aqueles que querem se tornar mais ágeis, inovadores e conscientes.

Não deixe estes tópicos fora da sua agenda 2021

1. MENTALIDADE DA ECONOMIA CIRCULAR

A Economia Circular está intimamente ligada à consciência empreendedora.

Ela é a forma mais inteligente de fazer a “roda da economia girar” ao meu ver, pois prevê o melhor aproveitamento dos recursos do mundo.

Com um olhar sistêmico para o ciclo de vida dos produtos, a EC considera que os resíduos de uma indústria servem de matéria-prima reciclada para outra empresa ou para ela própria.

Este formato de economia é recente. Na União Europeia, apenas desde 2015 temos medidas destinadas a promovê-la e financiá-la. Em 2018, eu participei, presencialmente, da primeira reunião organizada pelo governo irlandês, a qual propunha implementar a economia circular junto a pequenas empresas locais.

Além de reduzir a produção de energia e utilização de recursos diretos, esta economia também promove a reflexão sobre: privilegiar a mobilidade sustentável, combater excessos e perdas.

Ao meu ver, ela nos faz repensar todo o sistema e suas possibilidades. E é o melhor caminho a seguir de forma rápida.

2. PRÁTICA DA INOVAÇÃO CONSCIENTE

A inovação consciente segue a lógica da inovação tradicional, no sentido de ampliar os resultados das organizações.

A diferença entre ambas, na verdade, é sutil. E inicia, basicamente, no propósito do negócio.

Ou seja: é preciso ter um propósito para se agir de forma nova e consciente.

Veja se você concorda: quando conscientes nas nossas ações, percebemos o todo, nos valemos das informações que nos cercam e que costumam ser mais amplas e assertivas.

No caso da inovação consciente, ela considera além dos resultados financeiros da empresa, também os resultados para todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o negócio.

No final das contas, esta visão mais ampla, também traz resultados maiores para os números da empresa. Uma vez que ao beneficiar mais pessoas junto ao mercado, também terá uma probabilidade maior de ter mais envolvidos contribuindo com os processos, inclusive de pessoas querendo adquirir e indicar os produtos que respondem a um propósito maior.

Se quiser saber mais sobre este tema, sugiro ler este artigo que escrevi sobre a Inovação Consciente.

3. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Importante perceber que a transformação digital não acontece em grandes ações e mudanças, somente.

Ela inicia sutil nas empresa, na busca de soluções para o dia a dia, através da tecnologia disponível.

Você começa a ver mais funcionalidades no seu Site, no Whatsapp, nas Redes Sociais. Essas são as portas de entrada, o início da transformação digital. E com o tempo percebe que pode digitalizar até processos mais complexos, tendo melhores resultados, até exponenciais.

E assim, como profissional, vai mudando o seu mindset e percebe no digital uma melhoria de desempenho de resultados, ampliação de relação com as pessoas tanto internamente, quanto junto ao mercado.

Um caminho inquestionável e sem volta para quem busca evoluir.

4. SENSIBILIDADE NOS NEGÓCIOS

Vamos explorar muito mais esse tema por aqui. Inclusive é um dos pilares do meu método, Wake Be Make.

Mas por enquanto, fique com esta reflexão: o ser-humano vem evoluindo demais na sua vida pessoal.

A ampliação das práticas de Yoga, espirituais, consciência alimentar, auto-conhecimento, vem comprovando isso.

Porém, nas organizações o preconceito em se falar de temas pessoais, espirituais, ligados à nossa evolução e consciência ainda é dramático.

Ao meu ver: pura falta de consciência do que pode transformar as empresas.

5. ADOTAR A COOPETIÇÃO

A prática da coopetição reúne, em si, 2 outras que parecem paradoxais num primeiro momento: a colaboração e a competição.

Porém, ela vem ganhando espaço na economia complexa que vivemos hoje. Especialmente, quando duas ou mais empresas, normalmente concorrentes, vêem oportunidades na sua união.

Esse termo não é necessariamente novo e ganhou aplicabilidade e inspiração na Teoria dos Jogos, do John Nash.

Importante, para empreendedores quebrar paradigmas e refletir sobre como parcerias inusitadas podem beneficiar seus negócios.

Aliás, cooperar nunca esteve tão em alta. Inclusive junto a seus concorrentes como vem demonstrando a coopetição.

Bem, estes são os temas que eu acredito que se aprofundados e praticados podem trazer evolução pra gente, profissionais e empreendedores, bem como às empresas junto às quais estamos ligados e seus mercados.

Espero que você tenha gostado, e nas próximas newsletters vou falar mais sobre tudo isso. Estamos apenas começando!